FLUMINENSE

                             

                                                         

Torcedor exibe ‘Flumóvel’ e vira atração na pré-temporada tricolor

O automóvel não chegou a entrar no condomínio de luxo onde o Fluminense realiza pré-temporada em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro. Mas nem precisou disso para chamar mais a atenção do que os carrões que desfilam enquanto o Tricolor trabalha no campo. Do lado de fora, estacionado próximo da portaria, uma Belina II, ano 1989, monopoliza olhares. O motivo? O veículo é todo decorado com cores e acessórios do atual campeão brasileiro.

Carro FluminenseA Princesinha Tricolor em Mangaratiba 

De bonecas a bambolês, passando por camisas e uma caveira (!), a Princesinha Tricolor virou atração na preparação para o 2011 do Flu. Princesinha, sim. Porque é assim que Antônio Fortunato Ricardo, de 35 anos, morador de Mangaratiba, chama o veículo que é seu xodó.

- Comprei o carro já para fazer isso. Busquei modelos em sites na internet e eu mesmo passei tudo para o carro. Fiz tudinho. Já ando com ele assim desde 2008. Esse carro é minha paixão. Vendo tudo: casa, mulher, mas não vendo o carro. Não tem preço que pague.

Carro FluminenseInterior do Flumóvel devidamente uniformizado

E parece não ter mesmo. Comprado por R$ 1.500 e um engradado de cerveja, o torcedor, que é dono de bar, já recebeu oferta de R$ 8 mil e respondeu de primeira: “Nem pagando o dobro". Nem mesmo a provocação da clientela rival o faz cogitar a ideia.

- Vou para tudo quanto é lugar com ele. O pessoal zoa muito. Falam: “Vai tricolor doente. Seu maluco”. Respondo que não sou maluco, mas tricolor sou mesmo, e de sangue.

A carro estilizado, por outro lado, não tem o aval de toda a família. Apesar de ter convencido a esposa, Rita de Cássia, a trocar o Vasco pelo Fluminense, André Ricardo não tem unanimidade entre os filhos para o “carro tricolor”. Pai de Ramon (que tem esse nome pelo ex-tricolor Ramon Menezes), Pedro e da caçula Lindinês, ele sentiu o tom da resposta do filho do meio ao ser perguntado se também pintará o carro no futuro.

- Não!

Bem, André ainda tem seis anos para mudar essa opinião. Afinal, o filho tem apenas 12.